Como escolher seu tom de voz?

o tom da sua newsletter

TOM DE VOZ | EDIÇÃO #029

Oi, aqui é o Fernando. Uma das formas mais legais de diferenciação de uma newsletter é ter um tom de voz característico.

Quando você lê um texto do the news, você percebe que ele tem cara de… texto do the news.

Muita gente inventa complicações na hora de decidir o tom de voz da newsletter. Mas basta se atentar a alguns princípios simples que essa decisão fica bem mais fácil. Let's go.

BIG STORY

A melhor dica sobre o tom de voz de uma newsletter ✍️

Público-alvo e proposta de valor.

Se eu fosse resumir ao máximo como você deve definir o tom de voz da sua newsletter, a edição de hoje acabaria por aqui.

Basicamente, o que define o seu tom é…

  • O tipo de conteúdo que você faz, o benefício que você entrega com sua newsletter e o público que você quer atingir.

Tão simples quanto isso.

Inclusive, a combinação desses elementos é um excelente ponto de partida para criar um tom original e característico da sua marca.

Efeito the news ☕

Vejo muita gente que quer copiar o the news só porque deu certo.

Justamente pelo sucesso incrível que eles tiveram, as pessoas querem fazer algo parecido para replicar esse modelo validado.

Seguir essa estratégia pode até fazer sentido, afinal, copiar o que já funciona costuma ser bom.

E, em alguns casos, realmente vai funcionar.

Mas essa abordagem não se encaixa com qualquer marca.

  • Como eu disse, seu tom de voz precisa fazer sentido com sua marca, público, posicionamento, tipo de conteúdo…

Caso contrário, você corre o risco de ser visto apenas como uma “cópia barata” do 01 do mercado.

Isso não quer dizer que na gôndola de Coca-Cola não tenha espaço para Pepsi. Vai que seu público também gosta de refrigerante gaseificado com sabor de cola? 🥤

Vamos aprofundar nesse conceito…

Write like you talk 🗣️

Eu gosto muito dessa ideia de escrever como se você estivesse falando.

É uma das principais premissas da escrita do the news.

  • Eles escrevem as notícias como se fosse uma pessoa sentada num buteco contando a notícia para alguém.

Os textos parecem mais com uma conversa entre amigos do que com as matérias de um jornal tradicional.

Mas novamente: isso não serve para qualquer um.

Depende muito do posicionamento que você ou sua marca tem e de alguns pontos que acabei de levantar.

Falando do CNPJs…

Tem empresas que não combinam com esse tom de voz mais coloquial.

É o caso de negócios muito tradicionais.

Imagine se uma mineradora, como a Vale, decidisse lançar uma newsletter.

Acredito que faria muito mais sentido um conteúdo sério e informativo — falando sobre o mercado de minérios e a operação da companhia — do que um conteúdo divertido e engraçado.

  • É aquela lógica que eu expliquei, de que o tipo de conteúdo e o tom da escrita estão diretamente relacionados com o posicionamento que a marca quer passar.

Uma linguagem leve e descontraída poderia fazer muito sentido para a newsletter de uma startup.

Mas não tem nada a ver com a Vale.

Faz sentido?

Agora, se a sua newsletter é pessoal (sua)…

Acredito que essa seja a melhor forma de escrever.

Você não precisa usar palavras complicadas para parecer inteligente.

Mais importante do que isso, é fazer seu leitor te entender.

Afinal, ao conseguir transmitir sua mensagem, você já vai passar essa impressão.

Talvez você já tenha ouvido aquela famosa frase que diz algo como “comunicação não é o que você fala, mas sim o que o outro entende”.

É a mais pura verdade.

Ninguém vai lembrar que você usou palavras bonitas e complexas no seu texto.

Vão lembrar da mensagem que você transmitiu.

Por isso, escreva como se você estivesse falando.

Ao menos que… você seja um advogado ou trabalhe com alguma outra coisa chata (me desculpem, leitores advogados 😅) e queira passar uma imagem de seriedade ou excelência.

Nesse caso, é preciso ter uma escrita um pouco mais séria e formal.

O mesmo vale para quem tem um público mais velho, por exemplo, que pode ver seu conteúdo com menos credibilidade.

Pra fechar… 🔑

Não preciso falar mais uma vez que você deve conhecer seu público e ter clareza sobre a imagem que sua marca quer passar, né?

Alguns dos pontos que as pessoas mais reclamavam dos jornais tradicionais eram (i) dificuldade de entender notícias complexas, (ii) excesso de notícias e (iii) vieses políticos explícitos.

O the news resolveu esses problemas — e alguns outros.

Sabe como?

Por ter sido capaz de escrever de uma forma — ou melhor, com um tom de voz — que faz sentido para o público-alvo deles e entrega a proposta de valor da empresa.

Um público jovem, cansado da mídia tradicional, e que passou a se informar com mais agilidade, simplicidade e de um jeito divertido.

Da mesma forma, você encontrará o seu tom de voz ao pensar no seu público-alvo e na mensagem/benefício que sua newsletter entrega.

PS: Você adicionaria mais algum fator pra considerar na hora de decidir o tom de voz de uma newsletter? Me conta aqui.

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